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Psicólogo para quem?

  • Foto do escritor: Monique Batista da Silva
    Monique Batista da Silva
  • 1 de fev. de 2018
  • 2 min de leitura

Se você respondeu, para indivíduos que possuem ou desenvolvem síndromes e transtornos que prejudicam a saúde mental, tais como: esquizofrenia, depressão, transtorno de ansiedade generalizada, síndrome do pânico, TDAH entre outros, você respondeu corretamente. No entanto, a maioria das pessoas não sabe, mas existem comportamentos, geralmente considerados normais ou traços de personalidade, que embora não correspondam a nenhuma patologia específica, são na realidade muito prejudiciais, sobretudo para quem os pratica. Como assim? Já parou para pensar que muitas vezes temos a tendência de reparar naquela amiga que é inteligente e bem sucedida em vários aspectos da vida e mesmo assim "não tem sorte" quando o assunto é namoro? Está sempre iniciando relacionamentos com alguém que de cara percebemos que não se encaixa... E o que dizer daquele cara que dá em cima de centenas de mulheres, mesmo após engatar relacionamentos com mulheres maravilhosas, por quem afirma estar profundamente apaixonado? Trai o tempo todo, será que podemos afirmar categoricamente que em todos os casos é mau caráter? Outro exemplo, aquela pessoa linda, por dentro e por fora, que apesar de todos os reforços que possam confirmar os seus atributos, se sente horrível e patética. Essas atitudes, como tantas outras, tão comuns pelo mundo a fora podem causar estragos e causam. Porém o grande problema se revela no fato de que muitos acham que se trata de ausência de maturidade, concepção de vida ou até um simples exercício do livre arbítrio. A psicologia reconhece que mesmo quando a pessoa acredita que suas ações são deliberadas, existem instâncias mentais que aliadas a um conjunto de fatores, originários das mais variadas fases da vida, dinâmicas familiares e traumas, produzem impulsos ou percepções que resultam em distorções sérias. Obviamente não podemos afirmar que toda e qualquer ação é consequência de tais mecanismos. Muitas vezes, a conduta é consciente e havendo prejuízos a responsabilidade deve ser imputada ao seu autor. Sendo assim, podemos ampliar a resposta que intitula esta breve reflexão. Psicólogo pode ser para mim, para você, para qualquer um que em um dado momento da vida admita que já não se sente à vontade consigo mesmo e que reconhece a necessidade existencial de compreender os detalhes da sua própria história. O objetivo do processo terapêutico, nesses casos, é a construção da autonomia, tornando possível um curso de vida mais compatível com suas necessidades. Pense nisto. #Psicologia #Façaterapia #Psicólogo Psicóloga Monique Batista da Silva. CRP 05/52935


 
 
 

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