Um mal comum à muitos outros males
- Monique Batista da Silva
- 1 de fev. de 2018
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Durante a experiência na clínica é constante observar que pessoas emocionalmente atormentadas compartilham uma característica derivada de determinados acontecimentos ao longo do desenvolvimento psíquico, que interfere diretamente na interpretação que temos sobre nossa identidade. Uma boa auto estima é construída quando uma criança é auxiliada a identificar suas potencialidades, traços positivos de sua personalidade e quando esses elementos são valorizados, recebendo incentivos para que possam se desenvolver. Traços e atitudes que necessitam de ajustes serão corrigidos sem anular as competências, para que do ponto de vista moral haja equilíbrio, evitando desvalorização e culpa. No consultório é típico a manifestação de uma subjetividade que não reconhece afeto, compreensão empática, ou limites necessários que demonstrem zelo na dinâmica familiar. Sendo assim, na ausência desses estímulos, o indivíduo tem um autoconceito empobrecido, e negativo do ponto de vista moral, emocional e social. Isso dificulta o acesso ao amor próprio e o êxito do processo terapêutico. A identificação da baixa auto estima torna imperativo o trabalho deste aspecto para maior fluidez e resposta ao tratamento.
Psicóloga Monique Batista da Silva CRP 05/52935
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